Depois
de ler os três livros da trilogia -50 tons de cinza - posso muito bem definir o
enredo como um conto de cinderela moderna com um sadomasoquismo light.
Na
verdade, até agora não entendi a essência do livro, creio que o sucesso dele se
deve ao fato de que todas as pessoas que lêem o primeiro, acham que vão
encontrar a explicação de tudo no segundo e assim por diante.
O livro conta a história
de amor de Ana e Cristian Grey. Ela uma jovem inexperiente e ele um bilionário
que gasta dinheiro comprando tudo que quer, inclusive mulheres, que se tornam
suas submissas (Ou seja, mulheres que fazem tudo que ele quer, do contrário
apanham).
Gostei de lê-los, mas
não acho que foram os melhores livros que já li. A história não possui uma grande
sustentação, uma vez que já no início dá para perceber que Cristian Gray é um sádico.
Quando o grande segredo é revelado já no meio do segundo livro e que Ana se
debulha em lágrimas, pensei seriamente que era só ela que não sabia, pois creio
que todos que leram o livro esperavam que o segredo fosse alguma coisa mais
forte.
Também não chocou o fato
que ele gostava de mulheres que parecessem com sua mãe. Todos nós sabemos que
os homens têm um pouco de complexo de Édipo, lógico que isso passa bem longe do
que Cristiam Gray pensava.
Para defini-los, acho
que ele era um playboy mimado e chaterrímo e ela passa mais uma imagem de uma
menina boba e totalmente sem juízo, não uma mulher corajosa, como a obra queria
mostrar.
Assim como para todas as
pessoas, a chegada de um filho coloca os casais nos eixos. E isso aconteceu também com eles.
Mas acho que aqueles que
têm vontade devem ler o livro, sem medo de comentários maldosos e se serem
tachados de românticos demais, afinal só podemos falar daquilo que realmente
conhecemos.
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