Se eu afirmo que concordo com o
Bolsa Família, alguém me pergunta se alguma das crianças da minha família
recebe o benefício.
Se eu compartilho mensagens sobre
negros, cabelos crespos e/ou outros, alguém me pergunta de estou sendo vitima
de racismo.
Se eu afirmo que para revolver
o problema do tráfico de drogas, é preciso criminalizar o uso, ou
descriminalizar a venda, alguém me pergunta se alguém da minha família tem
problemas com drogas.
Se eu afirmo que acho justo os
benefícios sociais e cotas, alguém me pergunta se estudei por meio de cotas.
Se eu afirmo que apoio o
movimento dos homossexuais (de todas as formas), alguém me pergunta se alguém da
minha família é gay.
Se eu afirmo que concordo com
descriminalização do aborto, alguém me pergunta de eu ou alguém da minha
família, já abortou.
Todas essas situações
aconteceram em conversas informais e distintas, e em todas as situações,
respondi que o tal assunto não me atinge diretamente e nem atinge a minha família,
mas são assuntos que devem ser faladas e discutidas, para o bem de todos.
Diante disso cheguei a duas
conclusões:
-As pessoas em geral são iguais
os deputados federais que votaram o impedimento da presidente Dilma. As pessoas
só fazem coisas por elas mesmas, pelas suas famílias, por seus pais, suas mães
e seus filhos. Ninguém faz nada pela sociedade em geral, pelo bem do outro.
As pessoas acham que discutir
política e somente brigar por seu partido, ou seu político. Eles não sabem o que
é falar sobre politicas públicas que atendem a coletividade.
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