quinta-feira, 5 de maio de 2016

Muitas perguntas e duas conclusões


Se eu afirmo que concordo com o Bolsa Família, alguém me pergunta se alguma das crianças da minha família recebe o benefício.

Se eu compartilho mensagens sobre negros, cabelos crespos e/ou outros, alguém me pergunta de estou sendo vitima de racismo. 

Se eu afirmo que para revolver o problema do tráfico de drogas, é preciso criminalizar o uso, ou descriminalizar a venda, alguém me pergunta se alguém da minha família tem problemas com drogas.

Se eu afirmo que acho justo os benefícios sociais e cotas, alguém me pergunta se estudei por meio de cotas.

Se eu afirmo que apoio o movimento dos homossexuais (de todas as formas), alguém me pergunta se alguém da minha família é gay.

Se eu afirmo que concordo com descriminalização do aborto, alguém me pergunta de eu ou alguém da minha família, já abortou.

Todas essas situações aconteceram em conversas informais e distintas, e em todas as situações, respondi que o tal assunto não me atinge diretamente e nem atinge a minha família, mas são assuntos que devem ser faladas e discutidas, para o bem de todos.

Diante disso cheguei a duas conclusões:

-As pessoas em geral são iguais os deputados federais que votaram o impedimento da presidente Dilma. As pessoas só fazem coisas por elas mesmas, pelas suas famílias, por seus pais, suas mães e seus filhos. Ninguém faz nada pela sociedade em geral, pelo bem do outro.

As pessoas acham que discutir política e somente brigar por seu partido, ou seu político. Eles não sabem o que é falar sobre politicas públicas que atendem a coletividade.


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