Comemoramos hoje o centenário de Jorge Amado,
escritor que escreveu histórias que fez parte da minha juventude. Até hoje não
consigo separar o nome Jorge com Amado dos personagens de “Capitães da Areia,
meu livro preferido. Li também Jubiabá, Mar Morto, Gabriela Cravo e Canela e
Tenda dos Milagres.
O que mais me fascinava era descobri o personagem
de uma obra, fazendo uma pontinha em outra história, como o Guma de Mar Morto
foi tomar passe no terreiro de umbanda de Jubiabá. Um dia quero ler toda a obra
deste maravilhoso autor, só para descobrir se todas essas histórias juntas é uma
só, como eu imaginava na minha adolescência.
Hoje recordei as minhas idas e vindas á biblioteca
da EM professor Tabajara Pedroso, para pegar emprestados os livros de Jorge
Amado. Eram livros disputadíssimos, que nunca ficavam parados na estante. “É só
um aluno devolver que outro já quer levá-lo”, palavras da bibliotecária
explicando porque eu nunca os encontrava. A saída era ir junto com o colega que ia
entregar o livro que eu queria ler, para pegar em seguida.
A obra de Jorge Amado é tão maravilhosa, que seus
personagens viraram nome de rua em Salvador.
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